Olá. A Igreja Cristã Gileade acredita na Santíssima Trindade, manifesta nas pessoas do Pai, Filho e Espírito Santo. Tendo três anos de existência, estamos nos preparando para servir aos filhos de Deus cada vez melhor. Esperamos que este blog possa servir como instrumento de aproximação entre nossos membros, visitantes e o corpo de Cristo em toda a Terra. Venha fazer parte da família de Deus! Acredite! Há paz, há misericórdia, há cura, há um bálsamo em Gileade!!!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Oferta de Um Pobre Índio
Narra-se a história de que um jovem chefe índio, que tinha mulher e filhos, no alto Canadá, deixou numa ocasião a aldeia e retirou-se para uma floresta distante, com o fim de caçar. Logo depois de lá chegar, estando para acabar as suas provisões, saiu, como de costume, a procura de caça, mas logo viu que a sua boa forma o tinha abandonado; os animais, como se soubessem de suas intenções, retiravam-se a distância segura, fora do alcance de seus tiros. Mal-sucedido em sua empreitada, o pobre índio renovou as suas excursões; mas os maus sucessos se reproduziram.
Desanimado, depois de perseverantes e longos esforços, lembrando-se do isolamento e das necessidades urgentes de sua família, a qual se alimentava, havia mais de três dias, com raízes, ele parou, exausto, e sentando-se num tronco em lugar oculto, mas de maneira que pudesse ouvir e ver seus filhinhos brincando ao redor da choupana, ficou a meditar.
Olhou para a abóbada azul acima dele e contemplou o belo firmamento e o brilhante Sol, e, olhando em redor de si, viu as verdes ervas, as agitadas árvores e o correr da água, e disse consigo: "Essas coisas não vieram aqui por acaso; é preciso que elas tenham uma causa; não se podem reproduzir por si e por isso devem ter sido criadas! E quem é seu criador? Certamente é o Grande Espírito! Eu desejaria que o Grande Espírito abençoasse o pobre índio, para que sua família não morresse de fome.
Então pensou que talvez pudesse dar alguma coisa ao Grande Espírito, para que o abençoasse.
E o que possuía ele? Tinha a sua coberta, a qual, não obstante ter-lhe prestado bom serviço e ser-lhe ainda necessária, e lha daria se o abençoasse.
Assim pegou no cobertor e deitou-o sobre um tronco, e com os olhos erguidos disse: "Aqui está, ó Grande Espírito! Aceita este cobertor, e abençoa o pobre índio, para que ache alimento e sua família não morra de fome."
A angustia do seu coração não se acalmou. Não caiu maná do céu para o aliviar. A oferta não bastou. O que deveria fazer?
Uma acha darmas lhe pendia do cinto. Podia ele dispensá-la? Sim, se fosse isso o que o Grande Espírito pedia, ele a dispensaria. Levantou-se como antes e a pôs em cima do tronco e disse: "Grande Espírito, toma a minha acha darmas; é tudo que o pobre índio tem. Não tem outra coisa mais para Te dar, toma-a e me abençoa, e dá-me alimento para meus filhos." Mas ai! não vinha resposta. O seu estado ainda era o mesmo. E agora, o que fazer? Lá estava a sua espingarda, seu único meio de caçar, seu auxílio e inseparável amigo. Como dispensá-la? Seria necessário também oferecê-la? Ele parou, mais oprimido pela sua condição triste; quase desesperado, pegou na espingarda e a pôs no tronco, e exclamou: "Ó Grande Espírito, toma a minha espingarda também! É tudo que o pobre índio possui. Toma-a e abençoa o pobre índio! Não permitas que sua família morra a fome."
Ainda assim o mensageiro de amor não vinha. Com o coração quase despedaçado, ergueu-se; um raio de luz lhe atravessou o espírito. Foi para aquele rude altar (o tronco da árvore) e ofereceu-se ao Grande Espírito.
Assim que se sentou com seu cobertor, a sua acha darmas e a espingarda ao seu lado, disse: "Aqui está, Grande Espírito, o pobre índio! Entrega-se com tudo que tem. Toma-o, pois, e abençoa-o para que ache alimento para sua família não morrer a míngua."
Em um momento muda-se a cena e todas as coisas parecem sorrir.
Sua alma enche-se de felicidade. Enquanto ele se extasia, oh! maravilha! um veado aparece saltando para ele, vindo da floresta; levanta-se, atira e mata-o.
Assim foi a sua oferta aceita e a sua oração atendida, e dali por diante foi sempre bem sucedido na caça. Ao voltar à sua choupana, o pobre índio contou à família o que tinha acontecido; e pensando que se ele deixasse no tronco o cobertor e a acha darmas e a espingarda, não teriam proveito para ninguém, ele, portanto tomou-os e disse ao Grande Espírito que ele os guardaria para Ele, os usaria de conformidade com a Sua vontade e que dali por diante ele e tudo que lhe pertencesse seriam Seus.
Quando o tempo de caça acabou, o jovem chefe voltou à sua tribo, e logo depois, ouvindo, pela primeira vez, o ensino dum missionário cristão, escutando atentamente ao orador quando este dizia: Entregai-vos a Cristo, e recordando-se do que lhe ocorrera na floresta, não se pôde conter por mais tempo; saltou e, exclamando, disse: "Sim, isto é comigo, isto é comigo!"
Relatou ao missionário e a todos os que o cercavam, como ele se oferecera a Deus no dia da sua aflição, e com vistas mais claras, pela fé em Cristo Jesus, daí por diante se fez cristão fiel, exemplificando a beleza e a bem-aventurança de sua inteira consagração a Deus.
"Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus. Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória pelos séculos dos séculos. Amém." (Filipenses 4: 19 e 20)
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