“Se alguém afirmar: ‘Eu amo a Deus’, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (I João 4.20,21)
Confesso que tenho bastante dificuldade de entender uma mente religiosa. Não falo de pessoas que têm uma religião, mas de pessoas que são possuídas pela religião. Notem que o pertencimento se dá pelo ângulo oposto. O ser que se deixa escravizar pela religião passa a ver o mundo apenas pelas doutrinas que ali recebe, naquele ambiente onde todos são incentivados a ser iguais.
E o risco disso é a perda da capacidade de interpretar. Não falo de interpretar textos bíblicos apenas, mas de interpretar a vida. O vício religioso pode criar pessoas sem capacidade de ler a existência.
Um exemplo: não é raro pessoas discutirem, de maneira vã, para provar que a sua religião e/ou denominação é a melhor. O embate se dá, de forma mais frequente, entre os cristãos: católicos, protestantes e evangélicos – das mais variadas denominações. E, com isso, todos se esquecem daquilo que João já disse no Famoso Livro: “Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” (I João 4.7b)
Esquecendo-se dessa verdade, pessoas se utilizam de rótulos e nomenclaturas para decidir quem está ao lado delas ou não. Daí, não importa se o cara odeia em nome de Deus, mas se ele é pastor, bispo, apóstolo ou apenas membro da mesma igreja que eu, ele é “homem de Deus” e está comigo! Da mesma maneira, o cara pode ser inspiração e exemplo na arte de amar, defender e acreditar no bem, entregar sua vida em causas que priorizem o próximo. Mas, se esse mesmo cara carregar o rótulo de outro segmento religioso, ele não está comigo. O Amor dele não vale, apenas por que o grupo religioso a que ele pertence não é o meu. Ignoramos que o Amor procede de Deus. É dom dEle. NUNCA parte de nós.
Mentalidade tola essa. Como ler isso (em 1 João 4) e continuar achando que o Amor de Deus está em algum espaço físico? Pensar que a fé em Deus está no lugar a que se vai aos domingos? Que o verdadeiro Amor tem endereço humano, precedido de um nome, que, obrigatoriamente, começa com a palavra “igreja”?
Não, Jesus nunca esteve preocupado com nenhuma dessas bandeiras. Ele carregou apenas uma: o Amor. E quer que a carreguemos também: “Quem ama a Deus, ame também a seu irmão.”
O mundo carece do Amor. Não resta tempo para discussões teológicas e religiosas. Pessoas estão morrendo, enquanto os fãs da religião discutem qual delas é a melhor. Esquecem-se que a verdadeira religião é o Amor.
De que adianta olhar para o céu e declarar amor a um Deus a quem não se vê? Afirmo, sem medo, que não vale nada, se esse ato nos impede de olhar para o chão e perceber que, ali - caído, sujo, ferido, machucado -, está alguém extremamente carente e necessitado do Amor desse mesmo Deus.
E aí, qual será a nossa atitude daqui para a frente: nós vamos amar – ou não?
Rafael Rocha
rafaelrocha@portaldt.com
E o risco disso é a perda da capacidade de interpretar. Não falo de interpretar textos bíblicos apenas, mas de interpretar a vida. O vício religioso pode criar pessoas sem capacidade de ler a existência.
Um exemplo: não é raro pessoas discutirem, de maneira vã, para provar que a sua religião e/ou denominação é a melhor. O embate se dá, de forma mais frequente, entre os cristãos: católicos, protestantes e evangélicos – das mais variadas denominações. E, com isso, todos se esquecem daquilo que João já disse no Famoso Livro: “Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” (I João 4.7b)
Esquecendo-se dessa verdade, pessoas se utilizam de rótulos e nomenclaturas para decidir quem está ao lado delas ou não. Daí, não importa se o cara odeia em nome de Deus, mas se ele é pastor, bispo, apóstolo ou apenas membro da mesma igreja que eu, ele é “homem de Deus” e está comigo! Da mesma maneira, o cara pode ser inspiração e exemplo na arte de amar, defender e acreditar no bem, entregar sua vida em causas que priorizem o próximo. Mas, se esse mesmo cara carregar o rótulo de outro segmento religioso, ele não está comigo. O Amor dele não vale, apenas por que o grupo religioso a que ele pertence não é o meu. Ignoramos que o Amor procede de Deus. É dom dEle. NUNCA parte de nós.
Mentalidade tola essa. Como ler isso (em 1 João 4) e continuar achando que o Amor de Deus está em algum espaço físico? Pensar que a fé em Deus está no lugar a que se vai aos domingos? Que o verdadeiro Amor tem endereço humano, precedido de um nome, que, obrigatoriamente, começa com a palavra “igreja”?
Não, Jesus nunca esteve preocupado com nenhuma dessas bandeiras. Ele carregou apenas uma: o Amor. E quer que a carreguemos também: “Quem ama a Deus, ame também a seu irmão.”
O mundo carece do Amor. Não resta tempo para discussões teológicas e religiosas. Pessoas estão morrendo, enquanto os fãs da religião discutem qual delas é a melhor. Esquecem-se que a verdadeira religião é o Amor.
De que adianta olhar para o céu e declarar amor a um Deus a quem não se vê? Afirmo, sem medo, que não vale nada, se esse ato nos impede de olhar para o chão e perceber que, ali - caído, sujo, ferido, machucado -, está alguém extremamente carente e necessitado do Amor desse mesmo Deus.
E aí, qual será a nossa atitude daqui para a frente: nós vamos amar – ou não?
Rafael Rocha
rafaelrocha@portaldt.com
Portal Diante do Trono
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